quinta-feira, 26 de novembro de 2015

JESUS, O AMIGO DAS MULHERES

By Paulo Brabo


– Está vendo essa mulher? 
Tamanho da fonteEu entrei na sua casa e 
você não me ofereceu 
água para lavar os pés. 
Ela, no entanto, lavou
meus pés com lágrimas, 
e enxugou-os com os seus cabelos. 
Você não me cumprimentou 
com um beijo, mas ela, 
desde que entrou, não parou 
de beijar-me os pés.
Você não me derramou 
óleo sobre a cabeça, mas ela passou
essência perfumada nos meus pés. 
Lucas 7:44-46


A distância cultural nos impedirá para sempre de apreender a extensão da sua influência e a absoluta novidade da sua postura, mas é certo que nenhuma outra figura masculina da Antiguidade ocidental – seja no domínio da realidade ou da ficção – sentiu-se mais à vontade entre as mulheres do que o Jesus dos evangelhos. Nenhum outro personagem do seu tempo, e talvez de tempo algum, fez mais para corrigir a distorção das lentes culturais através das quais a imagem da mulher era interpretada – e em muitos sentidos permanece sendo.

A singularidade de Jesus nesse aspecto não é menos do que tremenda. Acho notável ao ponto do milagroso que as posturas de Jesus diante das mulheres, conforme descritas nos evangelhos, não tenham sido censuradas posteriormente por homens menos preparados do que ele para abraçá-las.

É preciso lembrar o óbvio, que não faz cem anos que as mulheres alcançaram status social igualitário no ocidente, e que os evangelhos descrevem o que ocorreu há dois mil.

Numa época em que um marido não deveria dirigir-se à própria esposa em lugar público e homem algum deveria trocar palavra com uma mulher desconhecida (em ambos os casos para proteger a sua honra, não a dela), o rabi de Nazaré buscava a companhia amistosa de mulheres, puxava conversava com elas, tratava-as com admiração e naturalidade, interessava-se sem demagogia pelos seus interesses, deixava que tocassem publicamente o seu corpo e o seu coração.

O Filho do Homem não se constrangia em ser sustentado por mulheres, não virava o rosto à possibilidade de ser acarinhado por elas, não hesitava em recorrer a imagens que diziam respeito ao seu dia-a-dia, não sonegava histórias em que mulheres eram (muito subversivamente, na ótica do seu tempo) exemplo de humanidade, de integridade, de engenhosidade e de virtude.

Falamos de um tempo, num certo sentido não muito distante, em que os homens que não denegriam abertamente a imagem da mulher soterravam-na por completo debaixo de idealizações simplistas. Dependendo de quem estava falando, a mulher era vista como incômodo necessário, como homem imperfeito, como criança, como objeto mecânico de desejo, como objeto idealizado de poesia, como animal fraco e sensual; figura às vezes inocente, às vezes desejável, normalmente imprevisível, normalmente indigna de confiança, invariavelmente inferior.

Contra esse cenário, o rabi de Nazaré resgatou uma mulher adúltera das garras da justiça e da morte sem recorrer ao que seria o mais fácil e popular dos argumentos antes e depois dele, o que afirma que a mulher é criatura de mente obtusa e vontade fraca, particularmente suscetível às sensualidades da carne. Num único golpe eficaz ele transferiu a culpa da mulher acuada para os seus acusadores, todos eles homens e emblemas de poder e desenvoltura, até serem publicamente dissolvidos pela mão de Jesus. A vítima, a transgressora, foi ao mesmo tempo salva da condenação e tratada, talvez pela primeira vez, como ser humano independente e responsável (João 8:1-11).

Aqui estava um homem que, irresistivelmente, olhava para as mulheres sem rebaixar-se a preconceitos ou recorrer a idealizações. Jesus lia as mulheres como seres humanos, e foram necessários séculos para que o mundo arriscasse repetir a sua ousadia. Ainda hoje, transcorridos milênios ineficazes, não há homem que esteja imune a ler a mulher através de estereótipos novos e velhos; ainda somos tentados a enxergar o homem incompleto, a flor de pureza, a criança sem rédea. Mas ali, nas esquinas empoeiradas de um canto do mundo, as estruturas do mundo social haviam sido abaladas para sempre.

Para mim não há evidência maior de que o espírito subversivo de Jesus permaneceu vivo nos primeiros discípulos, logo após a ressurreição, do que a descrição da comunidade de seguidores em Atos 1:14: “Todos estes [homens] perseveravam unanimemente em oração, com as mulheres, e Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos dele”.

Este com as mulheres me pega desprevenido todas as vezes, tanto pela sua necessidade quanto pelo impensável que representava no seu tempo. Em retrospecto é difícil avaliar o quanto está sendo efetivamente dito aqui, mas é preciso lembrar constantemente que naquela cultura as esferas de atividade de homens e mulheres eram divididas ao ponto do incompatível. Essa fenda corria de uma ponta à outra o tecido da sociedade, mas seu ponto nevrálgico talvez residisse na esfera religiosa, na qual era preciso ser homem para ter participação eficaz – isto é, para ter acesso verdadeiro e relevante à divindade.

Na visão de mundo vigente homens e mulheres habitavam espaços separados no universo; essa incompatibilidade era espelhada na sociedade e prontamente celebrada através de espaços diferenciados de adoração. Tanto o Templo quanto as sinagogas tinham áreas separadas para homens e mulheres, e os recintos reservados para os homens ficavam invariavelmente mais próximos de Deus. Era uma sociedade em que não ocorreria a ninguém colocar homens e mulheres compartilhando voluntariamente de um mesmo espaço, muito menos um espaço religioso.

Agora que Jesus havia subido ao céu e os homens de branco haviam dito que mantivessem os olhos fixos na terra, os discípulos viram-se diante de um problema e de um embaraço. Jesus, o amigo das mulheres, havia partido, mas as mulheres haviam ficado. Deveriam eles, homens de respeito e maridos de boa fama, retornar ao antigo e unânime padrão social, devolvendo as mulheres ao seu devido lugar? Agora que Jesus não estava mais ali para efetuar a sua mágica, não seria inevitável que restabelecessem a fenda social que ele havia coberto temporariamente? Quando a multidão de seguidores retornasse a Jerusalém (onde Jesus dissera que aguardassem) deveriam o grupo de discípulos e o de discípulas “perseverar unanimemente” em recintos separados?

Escolher o contrário, escolher o abraço comunitário e a convivência santa nos padrões inaugurados por Jesus, seria nadar contra a corrente de todas as instituições sociais em efeito no seu tempo. Um observador só encontraria um modo razoável de interpretar uma reunião voluntária e regular entre homens e mulheres: como ocasião para licenciosidade. Foi efetivamente dessa maneira que as reuniões cristãs “de amor” foram interpretadas por seus antagonistas ao longo de seus primeiros séculos. Tinham que ser desculpas para sexo – porque, que mais poderia um homem querer fazer com uma mulher?

A momentosa decisão encapsulada nesse único verso demorou a encontrar compreensão e aceitação, tanto dentro quanto fora do grupo. Escolhendo reunir-se regularmente no mesmo recinto, tanto homens quanto mulheres abriram voluntariamente mão da ficção da “boa fama” em troca da generosidade, da inclusão e da convivência. Escolhendo sentar-se de modo criativo ao lado de um Outro com quem não criam ter nada em comum, romperam um véu ancestral e convidaram o mundo a explorar um universo de possibilidades inimaginadas. Nos dois casos, seguiam o desafio formidável deixado pelo exemplo de Jesus. 
[Fonte: Bacia das Almas]

sábado, 20 de junho de 2015

PAIXÃO GERA MULTIPLICAÇÃO

2Se você não é apaixonado pelo que faz, dificilmente irá longe com isso. Na estratégia de Célula não é diferente. Estar motivado, empolgado, entusiasmado e apaixonado é umas das características dos que obtiveram sucesso.
Não somos especialistas em Células, nem profundos conhecedores, ou mesmo alguém que julga ter uma grande experiência (um pouco de experiência, talvez), mas podemos afirmar uma coisa: Só uma pessoa que ama, e é apaixonada pela visão de Célula tem êxito nessa visão.
Queremos ser lembrados como líderes que acreditam e que estão sempre empolgados com a visão da igreja nos lares. Cremos que é exatamente isto que vai fazer a grande diferença.
Na verdade, a paixão vai determinar, mais do que imaginamos, o nosso sucesso ou fracasso. O que importa não é se você tem vasto conhecimento do assunto, se já leu muitos livros, ou se participou de muitas conferências sobre o tema. O que importa é se você ama a visão e acredita de todo o coração que Célula está no coração de Deus, e que é o Seu desejo para a igreja de hoje. Ser um líder empolgado é fundamental para dar certo.
Deus criou o homem como um ser motivacional. Nós funcionamos melhor quando estamos motivados. Um homem não realizará nada sem motivação, assim como o barco não navega sem o motor, e um balão não sobe sem gás. Na verdade, a motivação é uma condição exigida para a experimentarmos o êxito e avançarmos em Deus.
Precisamos estar motivados para cumprirmos o propósito profético de Deus e assim glorificamos a Deus com a nossa vida. A motivação é para todos nós a força geradora em nossas realizações. Uma pessoa motivada vai a qualquer lugar e faz qualquer coisa. Em contrapartida, o oposto também é verdade. Isto se aplica a tudo na vida, inclusive ao trabalho que fazemos para Deus.
A motivação foi critério primordial na vida e no chamado de muitos homens na Bíblia. Veja alguns exemplos:
1. O exemplo de Josué: A primeira coisa que Deus teve que fazer foi lidar com a questão da motivação de Josué (Josué 1.1-9):
“Depois da morte de Moisés, servo do Senhor, disse o Senhor a Josué, filho de Num, auxiliar de Moisés: Meu servo Moisés está morto. Agora, pois, você e todo este povo, preparem-se para atravessar o rio Jordão e entrar na terra que eu estou para dar aos israelitas. Como prometi a Moisés, todo lugar onde puserem os pés eu darei a vocês. Seu território se estenderá do deserto ao Líbano, e do grande rio, o Eufrates, toda a terra dos hititas, até o mar Grande, no oeste. Ninguém conseguirá resistir a você, todos os dias da sua vida. Assim como estive com Moisés, estarei com você; nunca o deixarei, nunca o abandonarei. Seja forte e corajoso, porque você conduzirá esse povo para herdar a terra que prometi, sob juramento, aos seus antepassados. Somente seja forte e muito corajoso! Tenha o cuidado de obedecer a toda a lei que o meu servo Moisés lhe ordenou; não se desvie dela, nem para a direita nem para a esquerda, para que você seja bem sucedido por onde quer que andar. Não deixe de falar as palavras deste Livro da Lei e de meditar nelas de dia e de noite, para que você cumpra fielmente tudo o que nele está escrito. Só então os seus caminhos prosperarão e você será bem sucedido. Não fui eu que lhe ordenei? Seja forte e corajoso! Não se apavore, nem desanime, pois o Senhor, o seu Deus, estará com você por onde você andar.”
2. O exemplo de Gideão: “O Senhor é contigo, homem valente” (Juízes 6).
3. O exemplo de Elias: “Sai da caverna”. O Senhor não pode fazer nada enquanto permanecemos desanimados (I Reis 19).
4. O exemplo de Timóteo: (II Timóteo 1. 6-7):
“Por essa razão, torno a lembrar-lhe que mantenha viva a chama do dom de Deus que está em você mediante a imposição das minhas mãos. Pois Deus não nos deu espírito de covardia, mas de poder, de amor e de equilíbrio”.
Quando perdemos a motivação, perdemos a escalada para o sucesso.
COLOQUE MAIS ENTUSIASMO EM SUA VIDA!
O que fazer quando perdemos a motivação, a empolgação, o entusiasmo e a paixão? Em inglês usa-se a expressão burnout para descrever quando uma pessoa se encontra no estado de total desânimo.
Algum tempo atrás estudamos sobre o que leva uma pessoa a perder o entusiasmo por algo tão empolgante, e chegamos ao seguinte entendimento: A perda da motivação ocorre por vários fatores, e não vamos adentrar nesse mérito agora, porém, uma das razões é o que chamamos de quebra de princípios. Se seguirmos quebrando princípios na nossa vida, mais cedo ou mais tarde, o motor vai fundir e vai “bater biela”.
Aprendemos que seguir e obedecer alguns princípios é a grande sacada para colocar mais entusiasmo na vida e manter-se sempre entusiasmado, além de ser a melhor maneira de resgatar o entusiasmo perdido.
DICAS PARA OBSERVAR AO LONGO DA VIDA QUANTO À MOTIVAÇÃO
Cultive diariamente o hábito de uma boa vida devocional com o Senhor
Desenvolva um tempo regular de adoração, e você com certeza será refrigerado. Não existe nada mais poderoso do que isso. Exemplo Davi em Ziclague (I Samuel 30).
Descubra para quê Deus o criou
Quem não sabe para quê foi criado, vive uma vida monótona e sem graça. Você sabe o que Deus lhe chamou para fazer? Quem não sabe o que precisa ser feito, não tem empolgação para fazê-lo. Noé tinha uma arca para construir; Moisés devia libertar o povo e levá-lo para Canaã; Josué precisava conquistar a terra; Calebe queria tomar Hebrom; Ester, salvar os judeus; Neemias, reconstruir os muros. E você?
Aprenda a se desvencilhar do peso ministerial e circunstancial
Aprenda a lançar todo peso e ansiedade ao Senhor. Lembre-se do cântico que diz: “É meu, somente meu, todo trabalho, e teu trabalho é descansar em mim”. Não seja um crente Maguila, que só vive em luta.
Mantenha equilíbrio entre vida ministerial, trabalho, estudo e família
Separe um tempo semanal para lazer com sua família, longe do seu lugar de trabalho. Descubra seu passatempo favorito e gaste algumas horas por semana. Procure envolver seu cônjuge também.
Não esqueça que você não é o salvador do mundo
Não tente ser Deus na vida das pessoas. Seu papel como líder não é resolver os problemas de todas as pessoas debaixo da sua liderança. Nunca esqueça que ninguém muda ninguém! Portanto, não tente ser Deus para mudar seu cônjuge, suas ovelhas, seus discípulos. Apenas fale com quem pode e sabe mudá-los.
Tenha pelo menos um amigo íntimo
Pode ser o seu discipulador e mentor, mas alguém com quem você possa compartilhar sua vida intimamente, seus pecados e suas tentações. Pecado não confessado, para quem teme a Deus, é o maior dreno do entusiasmo.
Confesse seus pecados
Seja transparente com sua liderança sobre os seus sentimentos, suas tentações e pecados. Nada deixa a vida mais pesada e sem sabor do que pecados não resolvidos. Nada drena mais nosso ânimo e vigor do que pecado escondido.
Leia livros de inspiração e ouça mensagens e pregações de encorajamento frequentemente
Resolva os relacionamentos quebrados
Tire férias (Marcos 6.30-32)
3D Livro Sua Igreja em Celulas NE

Extraído do Livro “Sua Igreja em Células: Formando Líderes com Excelência” – Sabá Liberal & Abe Huber, Editora Premius, 2011.

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segunda-feira, 15 de junho de 2015

ORAI SEM CESSAR - 1 Ts 5.17

Texto:  “Orai sem cessar” (1 Ts 5.17).

Introdução
A oração deve ser a chave que abre a porta do dia e tranca que fecha a porta da noite. Lech Valessa, líder sindical e político polonês disse o seguinte sobre oração: “Um homem que não ora é um homem perigoso, pois seus únicos ideais voltam-se para si mesmo”.
A vida cristã envolve uma permanente atitude de oração.

1. Orai sem cessar: no ônibus, na escola, no trânsito, em casa, no trabalho, em todo lugar é lugar de orar – “com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos” (Ef 6.18).
2. Orai se cessar: para que a sua ação seja prudente e a reação seja mansa – “Não te precipites com a tua boca, nem o teu coração se apresse a pronunciar palavra alguma diante de Deus; porque Deus está nos céus, e tu, na terra; portanto, sejam poucas as tuas palavras” (Ec 5.2).
3. Orai sem cessar: para que o seu coração tenha prazer no amor e se horrorize diante da possibilidade da indiferença – “Está alguém entre vós sofrendo? Faça oração. Está alguém alegre? Cante louvores” (Tg 5.13).
4. Orai se cessar: para que a mesma língua que glorifica ao Senhor não calunie os irmãos. Para que o poder de sua mente não seja o de criticar, mas o de construir – “E o povo murmurou contra Moisés, dizendo: Que havemos de beber? Então, Moisés clamou ao Senhor, e o Senhor lhe mostrou uma árvore; lançou-a Moisés nas águas, e as águas se tornaram doces. Deu-lhes ali estatutos e uma ordenação, e ali os provou” (Ex 15.24,25).
5. Orai sem cessar: para que não se perca o verdadeiro significado das coisas, para que os valores não sejam invertidos – “Então, me invocarão, mas eu não responderei; procurar-me-ão, porém não me hão de achar. Porquanto aborreceram o conhecimento e não preferiram o temor do Senhor” (Pv 1.28,29).

6. Orai se cessar: para que não caia em tentação de pensar que sua opinião é uma lei e sua vontade um oráculo – “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca” (Mt 26.41).
7. Orai sem cessar: para que o fluxo do Espírito Santo não cesse em sua vida, secando os frutos, os dons, a vida espiritual – “Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis. E aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do Espírito, porque segundo a vontade de Deus é que ele intercede pelos santos” (Rm 8.26,27).
8. Orai sem cessar: porque sem oração cessa toda a virtude da vida, ficando apenas a perigosa e legalista religiosidade dos fariseus – “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque sois semelhantes aos sepulcros caiados, que, por fora, se mostram belos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda imundícia!” (Mt 23.27).

Conclusão: O caminho para a paz e qualidade de vida é a intimidade com Deus, que somente é conquistada através da oração, veja o que diz Filipenses 4.6,7: “Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. 7E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus”.